A tradição da cerâmica em São Pedro do Corval remonta aos tempos pré-históricos, graças à existência de depósitos de argilas com caraterísticas específicas nesta zona do Concelho de Reguengos de Monsaraz, que motivaram desde sempre esta atividade.

Por entre potes, rodas de oleiros e fornos descobrem-se peças utilitárias tradicionais únicas que nos transportam para os tempos antigos em que o barro se moldava às necessidades dos trabalhos dos campos e das vidas humildes no Alentejo. São Pedro do Corval, com mais de duas dezenas de olarias em constante funcionamento, é, por excelência, o maior centro oleiro do país e um dos maiores da Península Ibérica.

Uma das peças mais tradicionais produzida nas olarias desta aldeia é a figura humana de cerâmica pintada à mão, destinada a representar as gentes do Alentejo. Trata-se de uma peça de pequena estatura com uma versão feminina e outra masculina. Ambas podem funcionar como recipientes - por exemplo galheteiros – dado que os chapéus das figuras são removíveis.

A CARMIM alia-se a esta pitoresca tradição oleira, prestando homenagem às figuras de barro – e, por consequência, às gentes que representam – através do vinho Olaria. A imagem que agora apresentamos ilustra de forma apelativa a ligação da CARMIM com as tradições artesanais da região de Reguengos. Nem poderia ser de outra forma. A genuinidade que procuramos obter nos nossos vinhos apenas pode obter correspondência na genuinidade das gentes que colhem o fruto destas generosas terras. 
Acreditamos que esta nova imagem – tradicional e, ao mesmo tempo, divertida – apela a uma geração mais jovem de consumidores de vinho, que procuram uma bebida leve e descomprometida para momentos de descontração depois de um dia de trabalho.